Freadas bruscas, curvas fechadas, excessos de velocidades e outros comportamentos de risco apresentados pelos motoristas fazem parte do dia a dia da frota, porém, é bom estar atento para detectá-los.
Entender o porquê desses comportamentos e tomar ações preventivas e/ou corretivas para evitar acidentes, é uma parte muito importante (e trabalhosa) da Gestão de Frotas.
A primeira coisa que um gestor de frotas precisa para lidar com esta situação é um bom sistema de telemetria. Quando falamos de um bom sistema de telemetria, a referência é um sistema que entregue todos os dados necessários, como:
> Velocidade;
> Redução e aumento de velocidade medida em segundos;
> Velocidade de via;
> Intervalo de reporte da ferramenta para posicionamento do veículo;
> Aceleração lateral.
É importante se atentar também ao nível de confiabilidade dos equipamentos. A calibragem correta com o software de controle garante a integridade das informações coletadas.
Existem algumas situações em que os motoristas se deparam com algo completamente imprevisível e é necessário realizar uma redução brusca de velocidade. Tais situações, podem acontecer por falha humana ou fenômenos da natureza.
Assim, a freada brusca pode ser causada por erro do nosso próprio motorista, erro de outros motoristas e mais raramente, por fenômenos da natureza.
Em relação ao erro próprio, por cultura, pode acontecer do motorista atribuir culpa a fatores externos. Aqui é um dos vários pontos em que o gestor de frota tem um trabalho fundamental: o de oferecer a oportunidade de uma auto análise. Vejamos agora, algumas das causas mais comuns de alguns tipos de acidente de trânsito.
FRENAGEM BRUSCA
A frenagem brusca acontece principalmente pela falta de atenção, pela falta de previsão, falta de antecipação, excesso de confiança, avaliações erradas do condutor, negligência, imprudência e imperícia.
ACELERAÇÕES BRUSCAS
Em relação às acelerações bruscas, essas acontecem geralmente no momento de realizar manobras de ultrapassagem de veículos.
CURVAS FECHADAS
A realização de curvas fechadas além de provocar o desgaste prematuro de pneus e freios, podem acabar em derrapadas com a consequente perda do controle e acidentes.
DICAS IMPORTANTES:
Os aparelhos de telemetria são capazes de mostrar essas freadas e acelerações bruscas através de cálculos de redução e/ou aumento de velocidade, normalmente calibrados para emitir alertas quando ocorre uma redução ou aumento de 14 km/h em 1 segundo. Também é quem detecta as curvas fechadas.
FICOU INTERESSADO(A)? FAÇA SEU ORÇAMENTO AQUI!
O acelerômetro é fundamental para obter esses dados, porém é importante sempre cruzar os dados de freadas e acelerações com o posicionamento do veículo no momento dessas irregularidades. Este equipamento é muito sensível ao movimento e, por mais que o motorista tenha uma conduta exemplar no volante, o equipamento pode passar informações erradas já que, no Brasil, temos muitas estradas esburacadas e com falhas, o que gera muito movimento dentro do veículo e por mais que o acelerômetro esteja bem fixado no veículo, ele pode registrar esses movimentos, como aceleração e freada brusca.
Enquanto ao excesso de velocidade, é importante determinar onde aconteceu o excesso de velocidade, durante quanto tempo e qual é o período acumulado total de excesso de velocidade.
Não é a mesma coisa um excesso de velocidade de 3 ou 4 km/h numa estrada de máxima de 120km/h que numa rua de 40km/h. O importante é a porcentagem de velocidade excedida em relação a velocidade da via.
Com estes dados na mão e sempre considerando que eles são fidedignos, deve ser realizada uma conversa com o motorista envolvido, dividindo os fatos, ouvindo as explicações do motorista para entender as causas que levaram ao acidente.
Devem ser tomadas as ações requeridas para mudar essas condutas e eliminar essas ocorrências. Lembrando que nem sempre devemos partir para ações disciplinares; devemos considerar antecedentes do motorista envolvido, tempo de casa, absorção da cultura da empresa, se a supervisão é adequada (ou seja, que não tem diretivas conflitantes com as regras e política da frota), treinamento e demais.
Da mesma forma, esses dados de Telemetria devem ser usados para incentivar os motoristas a dirigirem de acordo com as regras e políticas estabelecidas para reforçar comportamentos seguros.
Quer saber como fazer isso?
CONVERSE COM A EQUIPE DA AWATIS.
Fonte: Instituto Parar